quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Bezerros e o sítio Boqueirão

Dia 21

Amanhecemos em Bezerros e tomamos café da manhã na casa do Bolo do Norte, onde a Ana experimentou e gostou do bolo de rolo. (depois de uma frescura para experimentar ela comeu o meu bolo e quis até repetir)

Marcamos com Lucinha e família na igreja Nossa Senhora do Rosário às 8:30, para início da expedição em busca da origem da família Cunha.

Na espera encontramos o Samuel (Miel), que é irmão mais novo do marido de Lucinha. Seu nome foi dado em homenagem ao pai de Lucinha, pois ele nasceu quando ele faleceu. Ele já foi prefeito de Bezerros e mandou abrir o portão do cemitério para nós, já que no sábado não era aberto. O marido de Lucinha é Mauro, que se auto-denominou "matuto de Bezerros da rua do comércio", filho mais velho de Corina e João Batista.

Lucinha, Mauro, sua filha Adélia e o marido Túlio chegaram e fomos primeiramente ao cemitério, pelo portão ao lado direito da igreja (pois existem 2). Vieram preparados para a expedição: no porta malas trouxeram livros de Bezerros, fotografias e a árvore da família impressa. Nos presentearam com bolo de rolo e uma estatua do caboclo de lança.

Achamos estranho não ter encontrado inscrição de Guilhermina (minha trisavó), pois lá estavam as inscrição de seus pais (Pedro Celestino e Joaquina) e de seu marido (Bellarmino). Cogitamos que ela talvez não estivesse lá por ter sido a primeira a falecer.

Depois fomos em comboio seguindo a pick-up do Miel por uma estrada de terra até o Sitio Boqueirão, no pé da Serra Negra, onde vivia a família Cunha (Pedro Celestino, dona Joaquina e seus filhos).

A primeira parada foi no grupo escolar Manoel Pedro da Cunha, onde tiramos a foto da família, assim como Lucinha fez quando fez esta mesma expedição com o seu irmão Samuel (que trabalhou na NASA). o Túlio veio preparado para as fotos, e trouxe até tripé.

Seguindo um pouco mais adiante, encontramos a casa da família Cunha, onde nos esperava o João Batista Bezerra da Cunha, filho de Samuel Bezerra da Cunha e Maria, e neto de Bellarmino e Joaquina Senhorinha da Paz. João Batista tem 62 anos. Anotamos seu celular (99182 9710) e de sua filha Vânia Lúcia.

Ele comentou que Guilhermina é das antigas, e pode ter morado naquela casa onde ele mora hoje, ou na tapera.

Seguimos em trilha até a tapera, que Lucinha havia visitado 8 anos antes. No caminho passamos por um açude cheio e um açude seco. O mato fazia com que fosse difícil andar. Havia pés de gogoia pelo chão e alguns comeram.

Avistamos uma pedra alta que parecia ser uma pedra sobre outra, que chamamos de pedra do bisavô. Chegamos a um coqueiral e umas pedras e foi alí que o João Batista disse que havia uma tapera de uma casa de taipa (madeira e barro), mas que a chuva não havia deixado mais muita coisa. Esta pode ter sido a casa de Pedro Celestino e família.

Lucinha disse se lembrar de haver visto uma fundação de casa da outra vez, e por isso não ficou convencida de que aquele era o local. Disse que era perto de um pé de cajá. Mauro disse que a melhor época para procurar é dezembro e janeiro, porque a seca deixa o mato menos denso.

Almoçamos em Serra Negra e fomos ao mirante.

Depois seguimos para Recife.












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