domingo, 18 de maio de 2014

Ensaio de Ana Carolina

O sub-título poderia ser "o cachorro debaixo da cadeira" ou "os 2 reais que salvaram o dia".

Como já foi visto, tudo deu certo na entrada da Ana na igreja no casamento do Kiko. Aqui vou contar os segredos dos bastidores do ensaio da Ana.

Passo 1: Visita a igrejas

Primeiro fizemos a Ana se sentir a vontade em igrejas. Fomos umas vezes na igreja do Vicentina para ela andar pelo corredor e fazer amizade com a freira que cuida de lá. Falei para a Ana que tinha um cachorro debaixo da cadeira do padre no altar, para ela ter vontade de andar até lá. Era na verdade somente uma ovelha, mas seria o código para fazer a Ana andar.



Passo 2: Encontro com Antônio

Como a Ana não entraria sozinha, levamos ela para fazer amizade com o Antônio. Isso foi na casa da Eliane, onde treinamos jogar flores e andar devagar. Aproveitamos para conhecer a família dela e jantamos lá. O Antônio é muito engraçado: gosta de correr e de lutar boxe com o pai.

Passo 3: Reconhecimento da capela da PUC

Outro ponto importante era conhecer o local de fato. Por isso fomos numa manhã de sábado na capela da PUC fazer o reconhecimento. A Ana estava treinando para bater o seu record. Estava conseguindo correr no corredor e subir os degraus do altar em 15 segundos.

Passo 4: Treinamento audio-visual

Sem muito mais o que fazer nos últimos dias, elaboramos um treinamento audio-visual. Coloquei fotos de casamento, fotos do Kiko e da Eliane e fotos dos pais vestidos de gala para passar na TV, enquanto colocava a música da entrada dela no Youtube. Aí eu falava: "Cadê o Kiko? Cadê Eliane?". Mostrava os noivos dos casamentos e falava que eram eles de costas. "Cadê o cachorro debaixo da cadeira?"



Passo 5: Cuidadora de criança

Como todo mundo que a Ana conhecia ia subir no altar e ela ia subir depois, ela tinha que se adaptar a uma pessoa nova. Minha mãe e Alessandra ficaram procurando pessoas e aí minha mãe pensou na Vanice, a empregada de casa, que se adaptou muito bem à atividade de babá. Até hoje a Ana perguntou: "Cadê Vanice?"

Passo 6: Pacote de figurinhas

Para ter uma carta na manga caso ela chorasse na hora que não poderia chorar, vi na banca de jornal que eram vendidas figurinhas do álbum da Peppa pig. Comprei 2 pacotes e entreguei escondido para a Vanice usa-los com sabedoria. (na verdade ela deu os 2 pacotes no primeiro sinal de resmungo da Ana)

O Casamento

Vou contar o dia do casamento do meu irmão a partir do momento que eu cheguei na concentração da igreja, porque antes disso eu só fiquei em casa assistindo a programas de reforma de carros antigos na Discovery.

Cheguei na hora combinada. Parei na banca para comprar umas figurinhas para Ana (esta história eu conto depois) e nos reunimos em uma sala da paróquia para aguardar. Estavam vovô Hélio, vovó Mariazinha, mãe, pai, Kiko, Alessandra e Ana. Tivemos que colocar o vestido na Ana Carolina porque ela ainda estava de roupas normais. Vanice estava cuidando da Ana para ela se acostumar quando todos entrassem na igreja.





A ensaista chegou e nos colocou nas posições de entrada na igreja, que eu achei que fosse só para explicar, mas dali saímos e fomos direto para a porta da igreja, pois todos já estavam lá dentro esperando.

A porta abriu fazendo barulho e tocou a nossa música de entrada dos padrinhos. Entramos bem devagar e nos posicionamos ao lado direito do altar. Depois tocou a música do Kiko e ele entrou. Aí entrou a noiva Eliane. O padre começou a falar e não parava.

Estávamos apreensivos pois a Ana ainda não havia entrado e não sabíamos o que ela faria. Estava demorando e ela podia ficar impaciente. De vez em quando ouvíamos algum chorinho no fundo da igreja, de vez em quando ouvíamos ela falando.

Chegou a hora da Ana entrar, com um menininho que levava as alianças. Ela carregava o Snoopy de pano. No início eles estavam juntos. Então começaram a passar pelo corredor, onde ficava difícil de vê-los por causa dos convidados em pé. Depois só vimos a cabeça do menino, e pareceu que a Ana havia ficado para trás. Ficamos chateados. De repente a cabeça dela apareceu de novo com o menino! não tínhamos visto o tempo todo porque ela era muito menor que ele. Aí os dois chegaram ao altar e o Kiko ajudou ela a subir os degraus. A Ana nos viu e chamamos para ela ficar com a gente, mas aí ela quis sentar do lado do menino, nos degraus do altar, como era o combinado deles fazerem no plano ideal.


Aí ficamos aliviados e ouvimos toda a cerimônia com mais tranquilidade. Os meninos até rezaram com o padre, que ficou falando com eles. Tudo foi perfeito mas aí no final o nosso lado começou a ficar bagunçado, todo mundo conversando e brincando com os meninos que se juntaram a nós, como já é esperado de nossa família. Parecia que a festa já estava começando. O lado da Eliane também se agitou, aí de repente caiu um vaso que derrubou uma vela e quase pôs fogo no tapete do altar. Ana se assustou e já era hora de padrinhos saírem. Como ela estava pedindo colo, a saída dos padrinhos não foi intercalada certinha, porque o nosso lado emperrou com a Ana, que saiu da igreja no colo, comigo e com Alessandra.

Fizemos um corredor do lado de fora, jogamos flores e o Kiko e Eliane foram embora de limusine. Fomos para a festa, enquanto eles andaram pela Paulista, casados e com as cabeças para fora da limusine.


Link para as outras fotos que tirei aqui.

sábado, 10 de maio de 2014

A primeira peça de teatro

Nossa primeira peça de teatro foi um sucesso!

Conseguimos ingressos através de cupom para analisarmos se a pequena iria gostar...
A peça chamava-se: "Peppa Pig e o Porquinho Mal".


Chegamos ao teatro Brigadeiro atrasadas e em pouco tempo entramos, demorou uns 15 min para começar. Mas isso não foi problema porque ela ficou explorando o teatro, andando entre as fileiras, vendo outras crianças e correndo de um lado para o outro.

Uma dica muito boa é escolher um lugar bem ao corredor, fica fácil entrar e sair se precisar correr atrás desses pequeninos, hheehehehhe e foi exatamente onde sentamos.

Bom, de repente tocou três campainhas seguidas, e a peça já ia começar.... peguei ela no colo e quando começou a musiquinha da Peppa e toda a familia no palco, nossa, ela ficou com uma expressão de felicidade tão grande que já valeu qualquer esforço, qualquer preço! Ficou quase uma hora vidrada na peça, e de vez enquando perguntava onde estava o George, onde estava a Peppa, e claro, onde estava o porquinho mal, hehehe

Achei muito bem feitinha, misturava os episodios ja conhecidos com a historia de um porquinho que não se conformava com a felicidade toda da Peppa e planeja sequestrar o George para faze-la triste. Quantas pessoas realmente não conseguem ver a outra feliz não é mesmo? Muito bem feito, bonecos muito bem feitinhos, toda a incenação nota 10. Passa tão rápido que essa uma hora, parece 10 min de tão legal que é... realmente essa familia é um sucesso, e dá gosto que os pequenos gostem de um desenho tão do bem assim!

Amanhã vai ter teatro da Peppa de novo, mas desta vez a Ana vai com papai! Os ingressos já estão comprados.