No dia 26 de dezembro de 2011 o Joca acordou com bastante dor no pescoço devido ao excesso de exercícios. Nem conseguia virar a cabeça para os lados. Na noite anterior havia sido natal, e o dia demorou a passar.
Chegada as 6 da tarde decidiram arrumar as malas e se encaminhar para a maternidade Pro-Matre, onde o parto estava marcado para as 22 horas. Foram pelo caminho da 23 de maio que o Joca tinha visto pela internet e não tiveram problema com trânsito. Pararam direto no estacionamento, que ficava na rua do lado da entrada principal.
O Joca e a Alessandra ficaram esperando um pouco até a hora de ir à recepçao pedir o quarto. No cadastro, o Joca falou que a profissão da Alessandra era Administradora do lar, e todos riram e se divertiram muito. A recepcionista achou o casal simpático e deu uma suíte luxo, ao invés da standard. A suíte tinha 2 TVs de led, e uma delas transmitia ao vivo imagens do berçário. O Joca colocou o enfeite na porta do quarto 259.
Mais tarde chegaram as visitas familiares, a mãe do Joca, o Kiko e Eliane, a d. Leticia, o Cristiano e a Silmara. Também chegaram a Marcinha e uma amiga, mas logo foram embora. Não demorou muito e uma enfermeira veio colocar o soro no braço da Alessandra. O dr. João Salerno ainda não havia chegado para o parto e todos acharam que outro teria que fazer o trabalho.
A maca chegou e a Alessandra foi para dentro e o Joca ficou com a chave do quarto. O Joca foi se vestir com camisa e calça azuis, toca e envelope por cima do sapato e foi para a salinha de espera com os outros pais. Todos na sala estavam em silêncio ansiosos. Cada vez que o telefone da sala tocava era um momento muito tenso: um pai era chamado para entrar na sala de parto. Quase todos se foram, o Joca ficou esperando junto com o outro pai que disse que era músico e tinha feito uma música para a filha Sofia.
Finalmente o Joca foi chamado e foi para a sala onde a Alessandra já estava aberta e o dr. João estava trabalhando. O Joca ficou só olhando e esperando, junto com o anestesista japonês que também não tinha nada pra fazer. A família olhava pelo vidro da sala. As 10 horas já haviam se passado faz tempo e a Ana Carolina ainda demorou para nascer.
Às 10:53 a Ana Carolina saiu da barriga. Estava quietinha, chorava pouco. A Alessandra estava emocionada, mas meio boba por causa da anestesia. O Joca tirava fotos e fazia a apresentação dela para os que estavam de fora. Ela foi pesada, o sangue do cordão umbilical foi coletado pela Criogenesis e puseram tinta no pé dela para carimbar a ficha. Aproveitaram para carimbar a mão do pai Joca, que em seguida foi dispensado. O Joca ganhou uma pulseira com o nome da bebê, que ficou no pulso dele por vários dias.
A Ana foi para o berçário. A família reclamou bastante que a roupa que demos a ela era pouco quente, mas não trouxemos outras. A família se despediu e o Joca voltou para o quarto. Ficou assistindo um filme muito engraçado do menino que enganou a idade para os policiais. A Ana logo foi para o berçário e o Joca ficou assistindo pela tv do quarto enquanto aguardava a Alessandra voltar. A Alessandra demorou bastante para voltar, e depois soube-se que ela havia vomitado tudo na sala de recuperação.
Nos dias seguintes recebemos muitas visitas: pai, Mel, Zezinho, Bruno, Marisa, Tia Cris, Nicole e muitas amigas da Alessandra, que não sei o nome. A Mel não pode entrar na maternidade, mas o Joca foi recepciona-la do lado de fora. Recebemos bastantes bichos de pelúcia e flores, que tivemos que deixar do lado de fora do quarto. As visitas foram obrigadas a passar alcool gel nas mãos para se aproximar da bebê.
Continua...
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